PROCESSOS EDUCATIVOS: O AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE COMO ELO INTEGRADOR DAS PRÁTICAS DE SAÚDE NO SUS
Resumo
Introdução: Diariamente temos a oportunidade de refletir e conhecer abordagens pedagógicas, os processos educativos nas práticas de saúde e a Educação Permanente em Saúde na ação das Equipes de Saúde da Família, além disso, nestes momentos, precisamos trazer situações que se aproximam do nosso dia a dia como profissionais de saúde da Atenção Básica com o papel de educador. É importante salientar que as práticas educativas em saúde, além da formação permanente dos profissionais para atuação neste contexto, tem como foco principal o desenvolvimento de capacidades individuais e coletivas objetivando a melhoria da qualidade de vida e saúde da comunidade assistida pelos serviços, tendo como eixo norteador a Política Nacional de Promoção da Saúde, destacando que a educação e a saúde são práticas sociais que não se separam e são interdependentes, sempre estando articuladas, são considerados elementos fundamentais no processo de trabalho dos profissionais da saúde (BUSS, 1999). Objetivo: Desenvolver atividades de educação em saúde em uma unidade de ESF empoderando os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para o trabalho em equipe com a comunidade assistida. Metodologia: Este trabalho foi desenvolvido na Unidade de ESF Centro Social Urbano na disciplina de Estágio em Comunitária II no primeiro semestre de 2016. O público-alvo foram os ACS da referida unidade os quais somam um número de 9, sendo beneficiados com as ações os próprios ACS e a população assistida por eles (150 famílias por ACS). Ações do projeto: Foram preparadas atividades de educação em saúde, dinâmicas de grupo, cartazes, apostilas e planejados momentos de descontração para motivação da equipe. Resultados finais: Para produzir mudanças no processo de trabalho da equipe, nas práticas de gestão, atenção e controle social, se torna fundamental dialogar com as práticas e concepções vigentes no SUS de forma a problematizá-las. Jamais no abstrato, mas sim no concreto do trabalho diário de cada equipe e também nos espaços de interação entre elas, a comunidade e a gestão, construindo novos pactos para organização do sistema, a partir da convivência e diálogo entre todos (BRASIL, 2005). Sendo assim, o espaço de discussão foi construído, os momentos foram oportunizados e os resultados foram plenamente satisfatórios, tanto para a equipe de saúde quanto para os alunos envolvidos no processo. Conclusão: A ESF tem em seu cenário de atuação muitos espaços privilegiados para a efetivação desses processos, buscando superar concepções tradicionais de educação incorporando no cotidiano de suas práticas o trabalho em equipe, a interdisciplinaridade, a gestão compartilhada dos processos de trabalho e a participação social. Palavras-chave: Educação em Saúde; Enfermagem em Saúde Comunitária; Saúde Pública.
Palavras-chave
Educação em Saúde; Enfermagem em Saúde Comunitária; Saúde Pública.
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