A APLICAÇÃO PRÁTICA DE PROCESSOS DE AUDITORIA E GESTÃO EM SAÚDE NA REABERTURA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO FAT-URCAMP
Resumo
O HU, um dos principais hospitais da região sudoeste do Estado do Rio Grande do Sul, teve suas atividades encerradas em julho do ano de 2016, por não reunir condições financeiras para manter as assistências funcionando, devida a crise de gestão e atraso nos repasses de incentivos financeiros do Estado.
Tal conclusão foi obtida através de um grupo de auditores encarregados de avaliar e dirimir os constantes problemas enfrentados para a manutenção das atividades assistenciais e administrativas da instituição.
Ao final da auditoria geral foi constatado que o hospital poderia reabrir, conforme plano de recuperação elaborado.
Iniciando as atividades de auditoria junto ao Hospital em setembro de 2016, aplicou-se a organização SWOT conforme realidade identificada.
a) Fraquezas - A auditoria encontrou 11 fraquezas no HU que, somadas, encareciam o custo geral de manutenção, diminuíam a qualidade assistencial do hospital, entre elas: deficiência grave na infraestrutura em geral; déficit nas unidades de produção assistencial; déficit nas unidades de produção de exames; superdimensionamento nas unidades de apoio assistencial.
b) Forças - Entre as 5 forças identificadas pela auditoria, sobre elas o hospital poderia se reerguer, sendo a principal a vontade da própria FAT/URCAMP, mantenedora do Hospital, na reabertura, aliada ao: Grupo interno de funcionários experientes e dedicados; Acordo sobre as metas contratualizadas realizadas junto ao poder público; Consultoria SUS; Fiscalização (presença do Ministério Público – solicitando os valores de repasse atrasados ao hospital), entre outros;
c) Ameaças - Foram consideradas como as primeiras ações corretivas a serem tomadas, a saber: inexistência de informatização; modelo de gestão; déficit por AIH; custo das unidades anexo.
d) Oportunidades – Foram diagnosticadas 14 oportunidades e aprovadas após contato com os possíveis prestadores responsáveis por cada uma delas, entre elas: Cadastrar novos convênios; Criar um pronto-atendimento de convênios com a criação, hoje uma realidade, na estrutura do hospital de um convênio que atendesse as demandas inicialmente dos colaboradores da FAT; Criar um serviço ambulatorial SUS/Convênios e de enfermagem; Criar novos serviços de saúde que sejam referência na região, com incentivos estaduais e federais, como exemplo, o serviço voltado á saúde mental; Criar setor de auditoria hospitalar; Oportunidade de negociar com novos fornecedores; Convênios com outros municípios; Reabertura do bloco cirúrgico e da tomografia.
Hoje, o Hospital Universitário está estruturado com uma unidade que atende SUS (32 leitos) totalmente reestruturada, tanto na parte de infraestrutura, quanto mobiliário e usando de tecnologias de ponta, como camas elétricas, checagem à beira do leito e prontuário eletrônico. Além da unidade que atende convênios e particulares (15 leitos, aproximadamente).
Tal conclusão foi obtida através de um grupo de auditores encarregados de avaliar e dirimir os constantes problemas enfrentados para a manutenção das atividades assistenciais e administrativas da instituição.
Ao final da auditoria geral foi constatado que o hospital poderia reabrir, conforme plano de recuperação elaborado.
Iniciando as atividades de auditoria junto ao Hospital em setembro de 2016, aplicou-se a organização SWOT conforme realidade identificada.
a) Fraquezas - A auditoria encontrou 11 fraquezas no HU que, somadas, encareciam o custo geral de manutenção, diminuíam a qualidade assistencial do hospital, entre elas: deficiência grave na infraestrutura em geral; déficit nas unidades de produção assistencial; déficit nas unidades de produção de exames; superdimensionamento nas unidades de apoio assistencial.
b) Forças - Entre as 5 forças identificadas pela auditoria, sobre elas o hospital poderia se reerguer, sendo a principal a vontade da própria FAT/URCAMP, mantenedora do Hospital, na reabertura, aliada ao: Grupo interno de funcionários experientes e dedicados; Acordo sobre as metas contratualizadas realizadas junto ao poder público; Consultoria SUS; Fiscalização (presença do Ministério Público – solicitando os valores de repasse atrasados ao hospital), entre outros;
c) Ameaças - Foram consideradas como as primeiras ações corretivas a serem tomadas, a saber: inexistência de informatização; modelo de gestão; déficit por AIH; custo das unidades anexo.
d) Oportunidades – Foram diagnosticadas 14 oportunidades e aprovadas após contato com os possíveis prestadores responsáveis por cada uma delas, entre elas: Cadastrar novos convênios; Criar um pronto-atendimento de convênios com a criação, hoje uma realidade, na estrutura do hospital de um convênio que atendesse as demandas inicialmente dos colaboradores da FAT; Criar um serviço ambulatorial SUS/Convênios e de enfermagem; Criar novos serviços de saúde que sejam referência na região, com incentivos estaduais e federais, como exemplo, o serviço voltado á saúde mental; Criar setor de auditoria hospitalar; Oportunidade de negociar com novos fornecedores; Convênios com outros municípios; Reabertura do bloco cirúrgico e da tomografia.
Hoje, o Hospital Universitário está estruturado com uma unidade que atende SUS (32 leitos) totalmente reestruturada, tanto na parte de infraestrutura, quanto mobiliário e usando de tecnologias de ponta, como camas elétricas, checagem à beira do leito e prontuário eletrônico. Além da unidade que atende convênios e particulares (15 leitos, aproximadamente).
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