A FISIOTERAPIA NA DOENÇA DE PARKINSON - UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

MARLIS CARVALHO, Uillian Silveira Mathias, Pamela Vargas Treicha, Eveny De Oliveira Kurz, Eliane Soares Tavares

Resumo


Introdução: A doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurodegenerativo crônico e progressivo do sistema nervoso central que afeta células da substância negra, as quais produzem o neurotransmissor dopamina, que é responsável pela funcionalidade dos músculos corporais e do movimento. A doença de Parkinson costuma ser de início insidioso e de etiologia desconhecida, embora fatores genéticos e ambientais estejam sendo relacionados. Objetivos: Identificar pesquisas sobre a Doença de Parkinson, manifestações clinicas, etiologia e epidemiologia e seu tratamento fisioterápico. Metodologia: Realizou-se um levantamento bibliográfico na base da dados da SciELO (Scientific Electronic Library Online), Bireme (Biblioteca Virtual em Saúde), Google Acadêmico, entre os anos de 2007 a 2016 e  sites confiáveis.As palavras-chave a serem pesquisadas foram fisioterapia ,  doença de Parkinson, envelhecimento.Resultados parciais ou finais:Os principais sinais da DP são a bradicinesia, hipocinesia, a acinesia, o tremor de repouso e a rigidez, além de déficits na marcha e no equilíbrio, sendo relatadas também manifestações não motoras como depressão e demências. Esta doença degenerativa é uma enfermidade comum em idosos, representando um grave problema de saúde pública, que acomete ambos os sexos e é caracterizada por distúrbios motores clássicos que afeta o cognitivo e disfunções posturais do indivíduo.A população idosa no Brasil cresce de forma acelerada, projetando indicações para 2020, onde seremos o sexto país do mundo em número de idosos, com uma população superior a 30 milhões de pessoas. A enfermidade de Parkinson é idiopática, embora fatores de risco estejam sendo descobertos, os cientis­tas trabalham com duas hipóteses principais, os fatores ambientais e genéticos estão sendo relacionados como um fator desencadeante. Os principais sinais da DP são a bradicinesia que ocasiona uma lentidão na realização do movimento, hipocinesia que é caracterizada pela diminuição da amplitude de movimento, a acinesia que é resultado de uma dificuldade em iniciar movimentos, o tremor de repouso e a rigidez, além de déficits na marcha e no equilíbrio, sendo relatadas também manifestações não motoras como depressão e demências. Indivíduo.O tratamento  medicamentoso tem como propósito diminuir os sintomas com o uso de fármacos à base de dopamina, sendo eficazes principalmente nos sintomas gerais da doença. A fisioterapia deve atuar tão logo seja estabelecido o diagnóstico, prevenindo à atrofia muscular, à capacidade de exercícios diminuída e também à fraqueza muscular. A terapêutica com exercícios repetitivos na fase inicial permite um controle motor similar ao fisiológico. A manutenção da atividade física e a reeducação postural são os focos principais da atuação do fisioterapeuta no tratamento do parkinsoniano. A reabilitação compreende exercícios motores, treino de marcha com e sem estímulos externos, treinamento das atividades cotidianas, relaxamento e exercícios respiratórios. Conclusão:Os achados demonstraram que a  doença de Parkinson afeta um elevado número de idosos, acarretando em alterações nas atividades de vida diária e a fisioterapia desempenha um papel de extrema importância na reabilitação auxiliando e retardando os efeitos do parkinsonismo.

Palavras-chave


Fisioterapia, Parkinson, Envelhecimento

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