A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS POR PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM QUE ATUAM EM PS E UTI DE DOIS HOSPITAIS DO RIO GRANDE DO SUL

NELDO FABRICIO DUARTE VASCONCELOS, Ivanete da Silva Santiago Strefling, Elisa de Vargas de Vargas Vargas, Cristiano Pinto dos Santos

Resumo


Introdução: Os profissionais de saúde, principalmente os de enfermagem, estão constantemente expostos a riscos e/ou danos durante o desenvolvimento de suas atividades assistenciais nos mais diversos ambientes de trabalho. O hospitalar é um ambiente onde a proliferação de bactérias, vírus e fungos é relativamente alta e tanto os pacientes como os trabalhadores estão sujeitos e adquirir ou desenvolver algum tipo de infecção. Objetivo: Objetivou-se com o estudo analisar a percepção dos profissionais de enfermagem sobre a prática da higienização das mãos ao realizar os procedimentos de cuidado. Método: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa e de caráter exploratório, realizada no Pronto Socorro e Unidade de Tratamento Intensivo de dois hospitais do Sul do Brasil, no período de agosto à outubro de 2014. As amostras foram coletadas por meio de um questionário contendo perguntas fechadas e analisadas estatisticamente. Resultados: Ao conhecer a prática e a percepção dos profissionais de enfermagem a respeito da higienização das mãos antes, durante e após todos os procedimento de cuidado, contatou-se que os profissionais de enfermagem tem conhecimento da importância de higienizar as mãos, mas acreditam que não realizam nem na frequência necessária, nem da forma que é recomendada pela Organização Mundial da Saúde. Notou-se também que há dúvidas quanto a importância desta ação. Muitos profissionais de enfermagem acham que quando se usa luvas não há necessidade de higienizar as mãos, a não ser após retirar as mesmas, tanto por medida de higiene, quanto pelo pó que elas possuem acarretando lesões, ressecamento ou irritação na pele. Conclusão: Concluiu-se que os profissionais de enfermagem sabem da importância de higienizar as mãos, porém não as higienizam por desconsiderarem a pertinência desta medida de prevenção, demostrando dúvidas quanto a sua necessidade antes e após cada procedimento. Já quanto ao uso de álcool gel para a higienização das mãos, notou-se uma maior adesão pela sua praticidade.


Palavras-chave


Higienização das mãos; Infecção Hospitalar; Enfermagem.

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