CORONA VÍRUS, UMA REALIDADE: CRIAÇÃO DE UM PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA O HU BAGÉ-RS

Resumo

A infecção humana pelo novo coronavírus teve seu primeiro caso em Wuhan na China em 31 de dezembro de 2019 (SOGIPA, 2020), mais tarde em 26 de fevereiro de 2020 foi confirmado pelo Ministério da Saúde o primeiro caso no Brasil. A transmissão da infecção humana pelo novo coronavírus se dá a partir do sétimo dia após o início dos sintomas, podendo ocorrer sem o aparecimento de sinais e sintomas (FREITAS, 2020), a contaminação se dá através do contato, gotículas respiratórias e fomitos, transmissão zoonótica, hospitalar, fecal-oral e também é possível a transmissão de aerossol (WANG, et al., 2020). O vírus apresenta uma incubação de 1 a 14 dias, porém mais frequente por volta do quinto dia (OPAS, 2020). O quadro clinico é típico de uma gripe, que pode variar desde quadros assintomáticos ou leves, até um quadro grave. Estudo mostra que pacientes sintomáticos são duas vezes mais contagiosos, já os pacientes assintomáticos são seis vezes mais numerosos, o que corrobora para a alta disseminação do novo coronavírus (LI, et al., 2020). Os profissionais vêm enfrentando grandes dificuldades para diagnosticar o coronavírus, pois as detecções laboratoriais e as imagens radiográficas algumas vezes estão em desacordo com as características clínicas e histórico de contato dos pacientes (WANG, et al., 2020). A forma mais efetiva em combater o covid-19 é a adoção de medidas de prevenção e controle que inviabilizem a sua proliferação. Desse modo, a instituição deve assegurar de forma efetiva a implementação das políticas e boas condutas a fim de impedir transtornos subsequentes, sendo fundamental nesse processo o empenho dos funcionários e discentes. O cumprimento de tais medidas deve anteceder a chegada do paciente ao serviço de saúde no que tange na entrada, triagem, sala de espera, atendimento e durante a assistência prestada (MS, 2020).