Uma Reflexão sobre as notificações de Sífilis no RGS
Resumo
Atualmente, a alta incidência das Doenças Sexualmente Transmissíveis tem se tornado grande problema de saúde pública, onde podemos perceber a Sífilis como uma doença infecciosa crônica, que desafia há séculos a humanidade, acometendo praticamente todos os órgão e sistemas, e, apesar de ter tratamento eficaz e de baixo custo, vem se mantendo como problema de saúde pública até os dias atuais. A Sífilis congênita é uma doença infecciosa que atinge o feto através da transmissão do agente Treponema Pallidum presente no sangue contaminado da mãe, que não realizou tratamento ou realizou incorretamente, sendo transmitida de mãe para filho pela via transplacentária. O objetivo principal do trabalho foi verificar a prevalência de Sífilis notificada pela população do Estado do RGS, tratando-se de um estudo teórico-reflexivo, de base descritiva, onde foram encontrados em pesquisas sobre casos de sífilis congênita, na população residente no estado do Rio Grande do Sul(RGS), considerando os anos de 1998 á 2010. Os novos casos de Sífilis congênita foram encontrados em mães de baixa escolaridade e baixa renda. O número de casos ao longo do período de 1998 a 2008 correspondendo a 50% dos casos notificados no país na região Sul foi de 6,8%. Embora a sífilis congênita seja doença de notificação compulsória desde o ano de 1986, informações sobre a sua incidência eram limitadas devido à sub-notificação de casos, neste período acontecia a falta de padronização de critérios de definição de casos até o ano de 1998. Segundo os dados obtidos no Sinan foram notificados em 2004,5.763 casos, o que representava uma sub-notificação de 53% dos casos. As estimativas do número de casos esperados na região sugeriam que a sub-notificação encontra-se acima de 40%. A sífilis congênita é considerada um sério problema de saúde pública, apesar da existência de métodos eficazes, de baixo custo e de fácil uso para a sua prevenção e controle. As estimativas da incidência de sífilis congênita para a região Sul varia segundo o método de cálculo e estudos realizados e baseiam-se, geralmente, na prevalência de sífilis em parturientes e uma taxa de transmissão vertical de 25%. Segundo o estudo de Prevalência de Sífilis em Parturientes realizado pelo Programa Nacional de DST/Aids em 2004, o número esperado de casos de sífilis congênita para o ano de 2004 correspondeu a 12.338. Até 2015, o governo pretende eliminar a sífilis congênita, a qual é considerada como um problema de saúde pública. O estudo mostrou como a doença se manifesta no organismo humano, como é transmitida na relação sexual com sinais e sintomas indiferentes para ambos os sexos, além de ser transmitida de forma vertical para o feto. A presente pesquisa também revelou que nos últimos anos casos confirmados de sífilis congênita tiveram um percentual muito baixo com relação com ao número de habitantes no Rio Grande do Sul.
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