FISIOTERAPIA AQUÁTICA NA MELHORA FUNCIONAL DA MARCHA EM PACIENTE COM PARALISIA CEREBRAL HEMIPARESIA ESPÁSTICA APÓS APLICAÇÃO DA TOXINA BOTULINICA

VANESSA FERNANDES MARTINS, Cyanne Elguy Pedroso, Tatiana Fleitas Silveira, Luciane Rosa Garcia, Simone Rosa Silva

Resumo


Os adolescentes que são portadores de paralisia cerebral do tipo hemiparesia espastica, apresentam entre suas restrições motoras, a alteração no padrão da marcha, seja pela espasticidade ou pela desordem motora que apresenta. Sendo assim estudos atuais demostram a eficácia da fisioterapia aquática nesse processo de reabilitação, utilizando de exercícios, manuseios e técnicas associadas as propriedades físicas e terapêuticas da água aquecida para tratar pacientes como uma fonte benéfica de recuperação. O objetivo deste estudo foi verificar a influencia da fisioterapia aquática na melhora funcional da marcha em uma paciente com paralisia cerebral tipo hemiparesia espástica após aplicação da toxina botulínica. Este é um trabalho de estudo quantitativo e descritivo, através de uma avaliação e comparação de dados propostos no estudo, da explanação dos dados aqui apresentados, servindo os mesmos para análise e interpretação. Participou desta pesquisa uma adolescente com 12 anos de idade portadora de PC tipo hemiparesia espástica pós o seu primeiro bloqueio químico, a qual recebeu atendimento na fisioterapia aquática durante os meses de dezembro de 2015 á abril de 2016, totalizando 16 sessões duas vezes na semana com duração de 50 minutos, a coleta de dados ocorrendo  no inicio e fim da terapia através da escala Gross Motor Function Measure (GMFM), onde foram avaliados os escores da marcha do item sessenta e cinco ao oitenta e oito e escala de Ashworth que avaliou o grau de espasticidade. Sendo utilizados recursos de imagens e vídeo através de uma maquina fotográfica no decorrer da pesquisa, com fins de visualizar os resultados obtidos na fisioterapia aquática. Os exercícios que foram utilizados nesta pesquisa tinham a finalidade de melhorar a funcionalidade, a coordenação motora, o equilíbrio e a deambulação da paciente. O ambiente aquático proporcionou a paciente experiências e vivências novas e variadas, favorecendo a percepção e ação motora.  Incluindo o desenvolvimento das capacidades psicomotoras (coordenação, equilíbrio, esquema corporal, lateralidade, orientação espacial e orientação temporal) da adolescente em estudo, foi melhorado através da prática de atividades aquáticas. 


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