Levantamento da Qualidade de Sementes de Azevém Produzidas Fora do Sistema de Certificação
Resumo
Um dos problemas que envolvem a formação de pastagens no Sul do Brasil é a variação na qualidade das sementes de espécies forrageiras disponíveis no comércio, o que resulta na comercialização de sementes de baixa qualidade. Na maioria dos casos, as sementes utilizadas no Rio Grande do Sul provem de um sistema informal de produção e apresentam problemas de qualidade. O objetivo desse estudo foi analisar os dados de qualidade das amostras de sementes informais de azevém, recebidas no Laboratório de Análise de Sementes- INTEC da Universidade da Região da Campanha. Foram levantados dados de pureza física, determinação de outras sementes por número e germinação, nas amostras recebidas no ano de 2016. Neste ano foram recebidas 133 amostras sendo 64 para analise completa (pureza, DOSN e germinação), e 69 para avaliação da germinação. A quantidade de amostras que não atingiram o padrão mínimo de pureza física (97%) foi de 50%. As amostras também apresentaram elevada incidência de outras sementes silvestres e nocivas toleradas, entretanto, não foi verificada a presença de sementes nocivas proibidas. O numero de amostras que se observou outras sementes silvestres foi de 51,6% e, outras sementes nocivas toleradas 50%. Na germinação observou-se que o número de amostras que não atenderam ao padrão mínimo exigido para comercialização (70%) foi de 69,1%. A maioria das amostras de sementes de azevém produzidas fora do sistema de certificação analisadas no LAS INTEC-URCAMP encontram-se fora do padrão estabelecido para comercialização de sementes.
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