PRODUÇÃO DE MUDAS DE ALFACE EM DIFERENTES SUBSTRATOS
Resumo
A alface (Lactuca sativa L.) é considerada uma planta exigente nutricionalmente, está cultura está incluída como a principal hortaliça de consumo diário pelo homem. O gênero mimosa se diferencia das outras alfaces pelas folhas bem recortadas. A alface geralmente apresenta boa resposta a adubação orgânica, porém ela varia bastante de acordo com a cultivar e a fonte de adubação realizada. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o comportamento de mudas de alface semeadas em diferentes substratos. O experimento foi conduzido em ambiente protegido, localizado na área experimental da universidade da Região da Campanha/ URCAMP –Bagé-RS. Foram utilizados cinco tratamentos com quatro repetições. A cultivar de alface utilizada foi a mimosa (lote CD1282), os substratos foram: T1 (70% de substrato orgânico + 20% de cinza + 10% de casca de arroz); T2 (30% de substrato orgânico + 30% de terra de mato + 30% substrato orgânico + 10% de casca de arroz); T3 (20% de areia + 20% de terra de mato + 30% de substrato orgânico + 30% de casca de arroz); T4 (20% de fibra de coco + 30% de terra de mato + 20% de casca de arroz + 30% de substrato orgânico) e T5 (100% de substrato orgânico). Para o preparo dos substratos, a terra de mato foi passada em peneira de 2mm de diâmetro, sendo então misturados nas combinações e homogeneizados manualmente. Em seguida, os substratos foram transferidos individualmente para cinco bandejas de poliestireno expandido com 200 células. A semeadura foi manual colocando-se uma semente no centro de cada célula da bandeja, realizada no dia 10/04/2015. Após a semeadura, as bandejas foram colocadas no sistema “floating” que foi instalado, dentro da estufa plástica, sobre uma bancada de madeira recoberta por plástico, formando piscinas individualizadas, com uma capacidade total de 12 bandejas. As bandejas permaneceram em lâmina de água de 5cm até a retirada das mudas (29 a 32 dias). O experimento foi avaliado segundo delineamento em blocos inteiramente casualizados com cinco repetições, pois cada bandeja constituiu um bloco com cinco parcelas e, cada parcela foi constituída de 40 células. Os tratamentos foram avaliados conforme as plantas atingiam o ponto de transplante escolhendo-se aleatoriamente 15 plantas de cada bloco. Foram analisados os seguintes parâmetros: período de emergência da muda, ponto de transplante observado através da altura da planta (10cm) e número de folhas (5 a6 folhas definitivas), massa seca e massa fresca da parte aérea e raíz. Os resultados foram submetidos à análise da variância utilizando o Estatistic. Pelos resultados, os melhores tratamentos foram o T3 e T5 para todas as variáveis. Conclui-se que é possível produzir mudas de qualidade utilizando substratos alternativos.
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