CUIDADOS FARMACÊUTICOS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Resumo

Em instituições hospitalares é frequente a ocorrência de erros relacionados aos medicamentos, sendo as Unidades de terapia Intensiva o setor com maiores chances de haver intercorrências. O farmacêutico ao identificar, corrigir ou reduzir possíveis riscos associados à terapêutica^, reduz o número de eventos adversos, aumenta a qualidade assistencial, segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos. O levantamento de artigos científicos foi realizado nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Portal Regional da BVS, Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line (MEDLINE), Scientific Eletronic Library online (SCIELO), Science Direct (Elsevier) e U.S. National Library of Medicine (PubMed), durante o período de julho de 2019. Foram utilizados os descritores “farmacêuticos” e “unidade de terapia intensiva pediátrica”, respectivamente. Tendo como critérios de inclusão: artigos completos; disponíveis na forma de artigos científicos; escritos em português, inglês ou espanhol; publicados em revistas científicas indexadas. Os critérios de exclusão foram: anais, monografias, boletins informativos de gestores, artigo original não disponível eletronicamente e publicações repetidas em bases de dados diferentes, artigos incompletos e que não referenciaram sobre a temática da pesquisa. Inicialmente obteve-se 1.175 artigos, após a avaliação detalhada do resumo, 21 se encaixavam nos critérios de inclusão, no qual apenas 8 trabalhos correspondiam ao objetivo do estudo.  A maioria dos artigos analisados demonstrou que o farmacêutico pode prevenir erros de medicações em Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica, com maior foco nas prescrições farmacêuticas. Este trabalho demonstra através dos artigos escolhidos que a inserção do farmacêutico na equipe multidisciplinar é benéfica para a Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Ressalta-se, devido a limitação apresentada pelos artigos estudados, a necessidade de estudos mais robusto com amostra maior, dando importância para a presença do farmacêutico nas Unidades de Terapia intensiva e nas suas intervenções.