PRÉ-ECLÂMPSIA: O IMPORTANCIA DO ENFERMEIRO PARA SUA PREVENÇÃO

MATHEUS LUIZ BRASIL, Andria Collares Cardoso Costa, Ivanete Da Silva Santiago Strefling, Maria Jussara Ribeiro Dos Reis, Vanderléia Da Silva Oliveira, Milena Moreira Ferreira

Resumo


Introdução: A pré-eclâmpsia (PE) é uma das principais causas de morbimortalidade materno-fetal, acometendo de 5% a 7% das gestantes do mundo. Trata-se de uma doença que pode se manifestar após as 22 semanas de gravidez mas, em quase 80% dos casos, a pré-eclâmpsia se manifesta após as 34 semanas de gestação e tem incidência de 6% em mulheres jovens e nulíparas. Embora existam vários estudos e um empenho significativo para se descobrir a causa desta patologia, até então sua etiologia permanece desconhecida. Mulheres que passam por essa eventualidade podem apresentar um leque variado de sinais, assim como, relatarem diversos sintomas, tanto maternas quanto fetais, podendo se manifestar durante a gestação, no momento do parto ou após o parto. Como a gravidez se caracteriza por mudanças funcionais e também estruturais no sistema cardiovascular, necessário para o desenvolvimento do feto, tal adaptação que acontece no início da gravidez é chamada de elevação do fluxo sanguíneo e baixa resistência vascular. Irregularidades nessa adaptação podem causar vários problemas gestacionais, dentre eles alteração que podem desencadear doenças como a pré-eclâmpsia. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura e seguiu as seguintes etapas: definição da questão norteadora, seleção dos descritores, definição dos critérios de seleção, levantamento do material bibliográfico, organização das categorias e análise dos dados obtidos. A questão norteadora do estudo foi: qual a publicação disponível nos últimos 7 anos sobre a participação do enfermeiro frente a prevenção de uma doença hipertensiva específica da gestação? Para responder ao questionamento e contemplar o objetivo proposto foi realizado o levantamento bibliográfico incluindo todos os artigos sobre a temática, publicados no período de 2010 a 2017 e indexados nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Foram utilizados como critérios de seleção: artigos em português; disponíveis na íntegra, selecionados por meio dos Descritores “pré-eclâmpsia” e “enfermeiro”. A busca foi realizada no mês de agosto de 2017. Foram encontradas 17 publicações onde 2 se repetiam, 4 não estavam disponibilizadas na íntegra e 6 não contemplava o tema, assim 5 publicações foram selecionadas. Resultados finais: Os resultados apontam que a PE é caracterizada segundo os sintomas apresentados, sendo dividida entre leve ou grave, não existindo PE moderada. Mesmo que não haja um meio profilático completamente eficaz a ser adotado pelo enfermeiro na prevenção de tal problemática, identificar os fatores de risco para PE em gestantes que fazem o acompanhamento de pré-natal, o mais rápido possível é de suma importância pois isso possibilita o planejamento e enfrentamento da situação durante o desenvolvimento gestacional, com acompanhamento do pré-natal para avaliação materno-fetal frequentes possibilitando o diagnóstico e a intervenção precoce. Conclusões finais: frente o exposto, conclui-se que o enfermeiro e peça fundamental na prevenção de complicações de fatores que predispõem agravamentos no período gestacional, pois quanto antes o problema for identificado melhor será para o seu controle e qualidade de vida para a gestante e para o feto.


Palavras-chave


Morbimortalidade, pré-natal, diagnóstico precoce

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