UMA ABORDAGEM A FAMILIA DA CRIANÇA HOSPITALIZADA

Gabrielle Bastos Da Silva Simoes, Iara Renider Xavier, Jalusa Munhoz Guilherme, Pierre Guilherme Briaõ, Renata Umpierres Correa, Sheila Tavares

Resumo


 

Introdução:Sabe-se que a hospitalização é difícil para os pequenos pacientes devido aos procedimentos dolorosos, ambiente estranho, cercado de  pessoas que não conhecem, além do desconforto relativo a saúde, contudo, o apoio familiar possibilita a seguridade. Portanto, tratando-se da área pediátrica, trazer o enfoque para a criança de forma holística é também incluir a sua família na atenção da assistência.Durante a permanência no hospital,a família pode conviver de maneira favorável com o adoecimento da criança, desde que no ambiente hospitalar se propiciem estímulos capazes de qualificar o tempo vivido, tornando este período menos estressante, tanto para a criança como para o familiar que a acompanha (GOMES et al,2014).Objetivo:Identificar por meio de publicações científicas o conhecimento e a percepção dos familiares em relação aos cuidados realizados com a  criança  hospitalizada. Metodologia:Trata-se de um estudo bibliográfico desenvolvido na disciplina Saúde da Criança e do Adolescente por acadêmicos do 7º semestre, durante o mês de junho de 2017.Resultados:De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é garantida a permanência do acompanhante em período integral ao longo da hospitalização infantil. Nessa perspectiva, Corrêa et al. (2015)  afirma que as unidades pediátricas passam por uma reorganização de suas práticas cotidianas pois devem ampliar sua atenção ao acompanhante.Por isso, o cuidado centrado na família (CCF) aborda a importância da mesma como cliente do cuidado, e incentiva a sua participação nas ações (BARBOSA, 2012). Ao se sentir potencializada, a família reconhece e valoriza o componente educativo do cuidado atribuído pela equipe de saúde. Quando são instrumentalizadas e incentivada pelos profissionais da saúde, as famílias ocupam seu tempo adquirindo habilidades que lhes tornam capazes de cuidar melhor a criança (GOMES et al,2014).  Além disso, sentem-se estimuladas a cuidar, quando os profissionais da saúde esclarecem suas dúvidas em relação à doença da criança, bem como quando recebem orientações que permitem aprimorar o cuidado prestado a elas (SOUZA; OLIVEIRA, 2010). Segundo Murakami e Campos (2011), o acompanhante é obrigado a lidar tanto com o sofrimento da criança, como com seu sofrimento, logo o cuidador também necessita de apoio por parte da equipe.Conclusão:Foi concluído que o enfermeiro deve estar atento ao conhecimento do familiar sobre a criança, mantê-lo informado sobre os procedimentos e orientá-lo nos cuidados que podem ser realizados durante e após a internação. Portanto, cabe ao profissional de enfermagem, ser sensível às necessidades do familiar e da criança, disponibilizando tempo para uma escuta qualificada e consequentemente apoio. Sendo assim, o acompanhante se sentirá atendido, visualizado e valorizado como cuidador e também colaborador para a recuperação do paciente.

 

Palavras-chave:crianças e familia.

 

 

 


Palavras-chave


crianças;familia

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