O mal-estar da sociedade na pós modernidade
Resumo
Polonês e meio-inglês, Zygmunt Bauman tem sobrenome alemão, certamente por conta dos antepassados judeus. É dele o conceito de que nosso tempo é essencialmente líquido, nada consegue solidificar-se em formas estáveis. Para Bauman, o problema não é nossa incapacidade para remediar essa condição líquida mas a falta de um agente capaz de produzir o conhecimento necessário para corrigir a situação com a necessária urgência. Bauman preocupa-se seriamente com o consumismo desenfreado, esta felicidade “faz de conta” –liquida– de acumular coisas. O mundo não tem condições de suportar esse tipo de desgaste. E não será com o mero clicar de um teclado que produziremos as saídas para este impasse. Os objetivos do presente trabalho são conceituar a pós modernidade na perspectiva de Zygmunt Bauman, destacar a superficialidade dos relacionamentos atuais, identificar os principais causadores do mal-estar na sociedade atual e ainda discutir alternativas para esse novo modo de vida. O trabalho foi realizado através de pesquisas bibliográficas, de consultas em livros do sociólogo, além de conversas com profissionais da área psicóloga, psíquica e social. Como resultados parciais, foi possível concluir que estamos cada vez mais aparelhados com Iphones, tabletes, notebooks, etc. Tudo para disfarçar o antigo medo da solidão. O contato via rede social tomou o lugar de boa parte das pessoas, cuja marca principal é a ausência de comprometimento. As relações se misturam e se condensam com laços momentâneos, frágeis e volúveis. Num mundo cada vez mais dinâmico, fluido e veloz. Seja virtual ou real. O sociólogo cita como exemplo um vaso de cristal, o qual à primeira queda quebra. As relações terminam tão rápido quanto começam, as pessoas pensam terminar com um problema cortando seus vínculos, mas o que fazem mesmo é criar problemas em cima de problemas.
PALAVRAS-CHAVE: modernidade; velocidade; urgência.
Palavras-chave
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