ESTRESSE OXIDATIVO TEM PAPEL CENTRAL NA GÊNESE DE DOENÇAS CRÔNICAS
Resumo
O papel do estresse oxidativo no início e progressão de doenças crônicas tem sido amplamente descrito. Sabe-se que o estilo de vida e o comportamento alimentar influenciam, positiva ou negativamente, a modulação de respostas metabólicas e propagam a produção de radicais livres. No entanto, a dinâmica de complexos mecanismos no desencadeamento de doenças crônicas ainda é bastante discutida. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão integrativa sobre como estresse oxidativo promove alterações no equilíbrio energético e como as condições ambientais se relacionam com as metabólicas perpetuando eventos que levam a doenças. Foram avaliados artigos publicados entre 2015-2021, utilizando-se a palavra- chave “oxidative stress” (estresse oxidativo), combinada com “diet” (dieta), “biological paradigm” (paradigma biológico) e “chronic diseases” (doenças crônicas) ou todas juntas. Após aplicação dos critérios de seleção foram analisados e discutidos 11 artigos que ressaltam a relação entre consumo de alimentos ultraprocessados, especialmente ricos em frutose, com a instalação e propagação de desarranjos na produção de radicais livres e, assim, instalação de danos oxidativos. Entre as principais respostas celulares estão o aumento produção dos fator de necrose tumoral-α (TNF-α), a senescência celular, o recrutamento de macrófagos, o aumento do fluxo de elétrons na fosforilação oxidativa e a transcrição regulada para baixo da expressão do receptor de insulina no músculos esquelético. Tomados em conjunto esses dados revelam que a gênese de doenças crônicas não se limita a um processo metabólico, havendo necessidade de se enfatizar os hábitos de vida como centrais nos processos.
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PDFReferências
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