O IMPACTO DO TRÁFICO DE DROGAS EM BAGÉ: uma reflexão acerca dos dois lados
Resumo
O tráfico de drogas é uma questão tão antiga e preocupante, que o próprio Direito lida com ele de forma diferente. Um dos principais argumentos foi a criação da Lei de Drogas nº 11.343/2006, e outro exemplo é o tempo do inquérito policial que, para estes casos, é maior. É de ciência individual e coletiva que o uso de drogas é ilegal. Que a venda de entorpecentes é crime com pena de reclusão de liberdade. Que os efeitos causam não só danos físicos e psicológicos ao usuário, como também para todos aqueles que vivenciam suas rotinas. O tráfico mata. O tráfico corrói. O tráfico abre as portas para a criminalidade, da mais singela ao seu ápice, como homicídio. Mas ainda assim, o tráfico continua existindo, crescendo, e sendo alvo de investigações policiais que buscam desfazer quadrilhas. O tráfico, na verdade, é uma discussão mundial. O problema que orienta este projeto é como solucionar um problema mundial, tendo em vista que o encarceramento aumenta, tanto quanto o tráfico e o que pensam os dois lados: Polícia Civil e usuários em remissão? Para tanto, tem-se como objetivo geral analisar os impactos do tráfico de drogas na área policial, assim como na vida de quem já viveu essa história como criminoso, e como específicos estudar a Lei 11.343/2006, compreender a dificuldade da Polícia Civil no combate ao tráfico de drogas, expor os danos causados aos usuários através de relatos e produzir um documentário para contar estas histórias. O método de abordagem é dedutivo, usando-se de pesquisa bibliográfica e de campo qualitativa, cujas entrevistas foram realizadas presencial e remotamente. E foi assim, através de um documentário, que nosso produto foi desenvolvido. É preciso ver além dos dados, para que, de fato, se possa compreender o que é o impacto.
Texto completo:
PDFReferências
BBC NEWS. (16 de maio de 2019). G1. Acesso em 24 de junho de 2020, disponível em G1: https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/05/16/o-que-muda-com-a-lei-sobre-drogas-que-o-senado-correu-para-aprovar.ghtml.
BOLETIM IBCCRIM. Consagração cultura punitiva. Editorial. Número 220, março de 2011. Disponível em: Acesso em: 01/10/2017.
BRASIL. Ministério da Justiça. Departamento Penitenciário Nacional. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias. Infopen Mulheres, jun. 2014. Disponível em: Acesso em: 07/10/2017.
HENMAN, Anthony. PESSOA Jr, Osvaldo. Diamba Sarabamba. Coletânea de textos brasileiros sobre a maconha. São Paulo: Ground,1986.
IGLESIA, P. (20 de setembro de 2016). Justificando. Acesso em 16 de Maio de 2020, disponível em Justificando: http://www.justificando.com/2016/09/20/lei-de-drogas-completa-dez-anos-sob-fortes-criticas-e-certeza-de-que-guerra-as-drogas-nao-da-certo/.
JURÍDICO, R. C. (4 de novembro de 2016). Conjur. Acesso em 28 de 03 de 2020, disponível em Consultório Jurídico: https://www.conjur.com.br/2016-nov-04/nucci-nao-nada-comemorar-10-anos-lei-drogas.
KARAM, Maria Lúcia. Proibição às drogas e violação a direitos fundamentais. Disponível em:
RITTA, Cristiano. O IMPACTO DO TRÁFICO DE DROGAS EM BAGÉ: UMA REFLEXÃO ACERCA DOS DOIS LADOS. Direção de Jéssica Pacheco. Bagé: curso de Direito / Urcamp, 2020. 1 vídeo (1h05min). Disponível em: (https://www.youtube.com/watch?v=wqa5KXSWrmM&feature=youtu.be).
ROSSI, M. (30 de maio de 2019). El país . Acesso em 24 de junho de 2020, disponível em El país: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/05/30/politica/1559242849_891358.html.
SEIBEL, Sérgio. A lei 11.343/2006 e o impacto na saúde pública. Disponível em: Acesso em: 21/09/17.
VILLELA, Gustavo. ‘Pito do Pango’ na década de 30, maconha era vendida em herbanários do Rio. O GLOBO, Rio de Janeiro, 23 de julho de 14. Disponível em: < https://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/pito-do-pango-na-decada-de-30-maconha-era-vendida-em-herbanarios-do-rio-13352181 >. Acesso em: 22 de abril de 2020.
XAVIER, L. G. (17 de setembro de 2018). Câmara dos Deputados . Acesso em 24 de junho de 2020, disponível em Câmara dos Deputados : https://www.camara.leg.br/noticias/544922-nova-legislacao-deve-estabelecer-quantidades-minimas-de-uso-de-drogas-defende-medico/
Apontamentos
- Não há apontamentos.