ADESÃO AO TRATAMENTO DIETOTERÁPICO PELOS PACIENTES DE UMA CLÍNICA NA CIDADE DE BAGÉ/RS

Beatriz Baumgratz Mota, André Rosa Garcia, Eduarda Gonçalves Ferreira, Fabrício Trindade da Silva, Vera Maria de Souza Bortolini, Ana Paula Pereira Soares

Resumo


A doença renal crônica hoje é um grande problema de saúde pública. No Brasil, a quantidade de pacientes que são condicionados em programa crônico de diálise é cada vez maior, foi registrado no ano de 2004, 59 mil pacientes renais (JUNIOR, 2004) e em 2017 foi mais de 126 mil (THOMÉ, 2017). Seu tratamento é a hemodiálise, que substitui a função renal a partir de uma máquina que remove líquidos e produtos metabólicos quando os rins são incapazes de realizar. Sabendo que a maioria dos pacientes renais crônicos possuem certo receio em relação ao consumo de proteínas em suas dietas, e que esse macronutriente possui importante função na recuperação e reparação dos músculos, ossos, pele e órgãos internos, esse projeto teve por objetivo auxiliar e orientar os mesmos a obterem um melhor consumo de proteína. Para identificar o consumo alimentar, foi aplicada uma tabela de recordatório alimentar 24h pelo WhatsApp para os pacientes interessados em participar do estudo. A tabulação e análise dos dados obtidos foram feitas por meio dos aplicativos My Fitness Pal e FatSecret, de forma que fosse possível fazer uma média, valor mínimo e máximo, da ingestão calórica (Kcal), e os valores em gramas de proteína (PTN), carboidratos (CHO), lipídeos (LIP), fibras, sódio e potássio de cada participante através de gráficos. Foi também verificado a relação da quantidade consumida por dia dos alimentos de cada nível da pirâmide alimentar e a correlação dos grupos alimentares com as recomendações da pirâmide, com o intuito de avaliar e posteriormente fornecer orientações sobre uma ingestão alimentar adequada às suas necessidades energéticas e nutricionais diárias. Participaram do estudo 23 pacientes. Para orientação dos pacientes foi elaborado um E-book com receitas proteicas e com informações nutricionais, sendo este encaminhado para o WhatsApp dos participantes da pesquisa. Pode se concluir que a maior parte dos pacientes (73,91%) (n=17) não tem uma ingestão calórica adequada às suas necessidades energéticas e nutricionais diárias, e que a maior parte também possui uma ingestão inadequada em relação aos macronutrientes e micronutrientes, não possuem o consumo diário adequado em relação a frutas, legumes e verduras, e carboidratos como pães, massas, arroz, batata e cereais, e por outro lado excedem as porções recomendadas de açúcares e doces e de carnes e ovos. Esta pesquisa demonstra a importância do acompanhamento nutricional.

A doença renal crônica hoje é um grande problema de saúde pública. No Brasil, a quantidade de pacientes que são condicionados em programa crônico de diálise é cada vez maior, foi registrado no ano de 2004, 59 mil pacientes renais (JUNIOR, 2004) e em 2017 foi mais de 126 mil (THOMÉ, 2017). Seu tratamento é a hemodiálise, que substitui a função renal a partir de uma máquina que remove líquidos e produtos metabólicos quando os rins são incapazes de realizar. Sabendo que a maioria dos pacientes renais crônicos possuem certo receio em relação ao consumo de proteínas em suas dietas, e que esse macronutriente possui importante função na recuperação e reparação dos músculos, ossos, pele e órgãos internos, esse projeto teve por objetivo auxiliar e orientar os mesmos a obterem um melhor consumo de proteína. Para identificar o consumo alimentar, foi aplicada uma tabela de recordatório alimentar 24h pelo WhatsApp para os pacientes interessados em participar do estudo. A tabulação e análise dos dados obtidos foram feitas por meio dos aplicativos My Fitness Pal e FatSecret, de forma que fosse possível fazer uma média, valor mínimo e máximo, da ingestão calórica (Kcal), e os valores em gramas de proteína (PTN), carboidratos (CHO), lipídeos (LIP), fibras, sódio e potássio de cada participante através de gráficos. Foi também verificado a relação da quantidade consumida por dia dos alimentos de cada nível da pirâmide alimentar e a correlação dos grupos alimentares com as recomendações da pirâmide, com o intuito de avaliar e posteriormente fornecer orientações sobre uma ingestão alimentar adequada às suas necessidades energéticas e nutricionais diárias. Participaram do estudo 23 pacientes. Para orientação dos pacientes foi elaborado um E-book com receitas proteicas e com informações nutricionais, sendo este encaminhado para o WhatsApp dos participantes da pesquisa. Pode se concluir que a maior parte dos pacientes (73,91%) (n=17) não tem uma ingestão calórica adequada às suas necessidades energéticas e nutricionais diárias, e que a maior parte também possui uma ingestão inadequada em relação aos macronutrientes e micronutrientes, não possuem o consumo diário adequado em relação a frutas, legumes e verduras, e carboidratos como pães, massas, arroz, batata e cereais, e por outro lado excedem as porções recomendadas de açúcares e doces e de carnes e ovos. Esta pesquisa demonstra a importância do acompanhamento nutricional.


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Referências


GORDAM, P. Grupos de risco para doença renal crônica, 2006.

GUEDES K, GUEDES H. Qualidade de vida do paciente portador de insuficiência renal crônica, 2012.

JUNIOR, J. Doença renal crônica: Definição Epidemiologia e Classificação 2004.

PINTO. et al. Associações entre ingestão energética, proteica e de fósforo em pacientes portadores de doença renal crônica em tratamento hemodialítico, 2009.

SILVA, L.F. et al. Terapia nutricional na insuficiência renal crônica. Revista da Sociedade Brasileira de Nutrição, v. 19/20, p. 105-127, 2000.

THOMÉ, F. et al. Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica 2017.


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