HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA AO PARTO E NASCIMENTO

Resumo

O momento do nascimento constitui um dos principais acontecimentos na vida da mulher, pois é o evento que a torna mãe. No Brasil, muitos esforços têm sido realizados, por instituições governamentais e não governamentais, para que ocorram mudanças na assistência obstétrica, visando especialmente à adoção de práticas baseadas em evidências científicas. Com base nas recomendações da OMS e nas evidências científicas, algumas instituições de saúde brasileiras revisaram suas condutas e passaram a permitir a presença de acompanhante de escolha da mulher desde a internação até a alta. Entretanto, a implementação de políticas e práticas assistenciais nos serviços de saúde depende da motivação e compromisso dos profissionais em abandonar práticas inadequadas e potencialmente prejudiciais e que não têm evidência de benefício. Diante disto desenvolvemos uma pesquisa com o objetivo geral de conhecer a produção científica sobre a humanização do parto, entender a importância do acompanhante no processo de humanização e avaliar a participação da enfermagem na assistência humanizada ao parto. A pesquisa caracteriza-se por bibliográfica descritiva, onde foram selecionados estudos relativos ao tema humanização do parto, na Biblioteca Virtual da Saúde. Os estudos selecionados enquadraram-se nos seguintes critérios de inclusão: texto completo, país Brasil, idioma Português e ano de publicação entre 2012 a 2015. Mediante a leitura dos títulos, foram excluídos artigos que não se enquadraram ao objetivo proposto, obtendo-se cinco artigos científicos como amostra do estudo. Os estudos sobre a humanização colocam em foco os modelos que cada um tem no seu atendimento nos serviços de saúde. Há também bastante clamor por investimentos capazes de produzir melhores resultados perinatais. É necessário que se criem lugares apropriados para esta prática, assim como muitos profissionais devem mudar seu atendimento para ter um bom resultado. Mostraram também que a presença do acompanhante contribui para a redução do tempo do trabalho de parto, para diminuir o número de cesáreas e a depressão pós- parto. Então concluiu que o papel do enfermeiro na participação do trabalho de parto favoreceu muito para o conforto e bem estar da gestante assim como apoio emocional, contato direto (toque) e a realização dos procedimentos de rotina, além da visibilidade da satisfação da profissão, mas muitas ainda realizam manobras e procedimentos ditos como violência obstétrica. Assim sendo espera-se que este estudo contribua para o favorecimento do repensar das práticas assistenciais tanto no pré-natal, na hora do parto e no pós-parto, para que a parturiente seja a protagonista no processo do nascimento.