MORTE ENCEFÁLICA: UMA ABORDAGEM SOBRE O ASSUNTO
Resumo
A morte é definida como o término das funções vitais, ou seja, quando há a parada das funções cardíacas, respiratórias e neurológicas. Que podem ocorrer devido à traumatismo cranioencefálico, o acidente vascular cerebral e a lesão cerebral hipóxico-isquêmica. O objetivo desta pesquisa é elaborar uma abordagem geral sobre a morte encefálica. O interesse pelo tema surgiu na aula da disciplina de Enfermagem em Intensivismo I, após comentário da professora sobre o assunto. Mostrou-se então curiosidade em compreender o mesmo. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde- BVS, onde foram selecionados estudos relativos ao tema morte encefálica que se enquadram nos seguintes critérios de inclusão: Texto completo, idioma português. Mediante leitura dos títulos, foram excluídos artigos que não se enquadraram no objetivo proposto, obtendo-se dois artigos; foi utilizado também uma busca em site de pesquisa e obteve-se um manual que se enquadrava na pesquisa. Em 1959, um grupo de neurologistas franceses desenvolveram a primeira concepção de Morte Encefálica (ME), pela condição clinica que esse encontra um encéfalo morto em um corpo vivo, a qual foi denominada na época de coma dépassé. A ME ocorre em decorrência do aumento da pressão intracraniana, diminuição do fluxo sanguíneo cerebral e hipóxia do tecido cerebral. Com a destruição progressiva do cérebro e tronco encefálico várias funções vitais ficam comprometidas. Ocorre descontrole da temperatura corporal, com tendência a hipertermia mantida, e mais frequentemente, à hipotermia. Então, para se chegar a conclusão que o paciente está em ME o mesmo deve estar em Glasgow 3, sem incursões ventilatórias espontâneas e sem condições que confundam para o coma como o uso de bloqueadores neuromusculares, hipotermia ou distúrbios metabólicos graves. Além disso, todo paciente com ME deve ser confirmada com exames de imagem (tomografia ou ressonância de crânio) uma lesão estrutural encefálica suficientemente grave para justificar o exame neurológico encontrado. Conclui-se que o paciente em Morte Encefálica é um ser que requer muita atenção, como cuidados gerais para manutenção de alguns sinais vitais importantes para conservação dos órgãos, e não deve ser visto somente como um “corpo morto” mas sim como um potencial doador, possibilitando qualidade de vida para outras pessoas.
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