A importância da Fisioterapia em pacientes com Osteogênese Imperfeita: Uma revisão bibliográfica

Resumo

Introdução: A Osteogênese Imperfeita (OI) é uma doença congênita genética, que se caracteriza por osteopenia e fragilidade óssea generalizada, ocorrendo múltiplas fraturas, que podem ter origem ainda intraútero com graves deformidades ósseas, e grande limitação funcional.  A incidência é estimada entre 1/20.0000 a 30.0000 nascidos vivos. Ela pode ser classificada em IV tipos, onde a tipo I se apresenta de forma branda com a presença da tríade: escleras azuladas, fragilidade óssea e dentinogênese imperfeita. Tipo II é considerada a forma mais grave, podendo atingir êxito letal ainda na fase intrauterina ou no primeiro ano de vida, pois costumam apresentar varias fraturas, até em calota craniana, que comprometerá o comportamento neuropsicomotor. Tipo III apresenta fraturas desde o nascimento, baixa estatura, fraqueza muscular, cifoescoliose acentuada e costumam ser parcial ou totalmente dependentes em suas atividades de vida diária.Tipo IV apresenta escleras normais, baixa estatura, e se divide em dois subgrupos quando relaciona a presença ou não da dentinogênese imperfeita. Objetivo: Verificar a importância da fisioterapia na reabilitação dessa doença. Materiais e Métodos: Este estudo é uma revisão bibliográfica onde realizou-se um levantamento seletivo da literatura referente ao tema abordado. As informações foram colhidas em livros e artigos on-line em sites da Scielo, Lilacs e Pubmed, durante os meses de Junho e Julho de 2016. Os documentos foram consultados no acervo da biblioteca da Universidade da Região da Campanha (URCAMP) e em bibliotecas virtuais disponíveis na Internet. Conclusões: Com base nos dados da literatura, o programa de reabilitação fisioterapêutico é essencial para a prevenção dos agravos decorrentes da doença e  para garantir o desenvolvimento neuropsicomotor dos portadores de OI, e deve ocorrer o mais precocemente possível tornando-o mais independente e com melhor qualidade de vida.