OBESIDADE INFANTIL

EDUARDA DE MEDEIROS LOPES, MIRTES DALMASO, GABRIELLA BASTOS DA SILVA SIMÕES

Resumo


Introdução: a obesidade é uma condição clínica definida como o depósito exacerbado de gordura no corpo, o que causa danos à saúde. É uma doença com múltiplas causas, onde incidem fatores ambientais, psicossociais, culturais, alimentares, genéticos, hormonais e metabólicos. As comodidades que o mundo moderno oferece como possibilidade do uso de TV, telefones, videogames, computadores entre outros, acessíveis a determinadas classes sócio-econômicas, conduzem também a um estilo de vida sedentário. A infância é a fase na qual devem ser tomados os primeiros cuidados em relação à obesidade, principalmente quando a criança já apresenta predisposição genética, com grande risco de desenvolver a doença. Objetivo: O objetivo deste trabalho é identificar as principais causas da obesidade infantil. Metodologia: foi realizada uma revisão da literatura relativa ao tema, utilizando-se palavras-chave relacionadas ao assunto. As fontes de pesquisa foram as bases dos dados nacionais e internacionais (Scielo), bem como as próprias referências bibliográficas citadas nos artigos revisados. Resultados: a prevalência da obesidade apresenta crescimento progressivo nos países em desenvolvimento por estarem “importando” hábitos ocidentais. Entretanto o índice de sobrepeso e obesidade no sexo masculino é de 21,7% e %,9% respectivamente e do sexo feminino é de 19,4% e 4%. A obesidade infantil depende de dois fatores: o genético (endógeno), formado pelo conjunto de genes herdados através dos pais, e o fator ambiental (exógeno), influenciado do meio, como o sedentarismo. Entretanto, o estilo de vida e os fatores nutricionais, como escolha dos alimentos, bem como quantidades e frequência que são ingeridos, são os aspectos mais determinantes para o quadro da obesidade infantil. Os familiares são a maior referência das crianças ao se falar em alimentação, porém a obesidade é um distúrbio multifatorial e, portanto, sua prevenção necessita de atuação multidisciplinar e multissetorial que envolva indústria, políticas públicas, escola e família. Conclusão: a obesidade infantil é um problema de saúde pública que cresce cada vez mais no Brasil, eleva os gastos públicos, coloca em foco doenças crônico-degenerativas. E apesar de existir fatores genéticos, se observa que o principal determinante da obesidade infantil é o fator exógeno, ambiental. Pode-se concluir que os pais, assim como a escola, estado, indústria e marketing são colaboradores para o excesso de peso das crianças, e cabe a todos aumentar esforços para combater esta doença.


Palavras-chave


obesidade infantil, epidemiologia e hábitos alimentares

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