TESTE DE DENVER: UMA ANALÍSE COMPARATIVA ENTRE UM PACIENTE COM DESENVOLVIMENTO TÍPICO E OUTRO ATÍPICO.
Resumo
Introdução: O teste de Denver é uma escala de triagem que verifica o atraso no desenvolvimento infantil. Desenvolvida por Willian K. Frankenburg em 1967, na universidade de Colorado. Denver é para ser aplicada em crianças de até 6 anos de idade. Esta analíse foi feita com dois pacientes: uma criança com Síndrome de Down e outra com desenvolvimento motor típico. A síndrome de Down ocorre com a presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo, ocorrendo na hora da concepção do óvulo. As pessoas com síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células ao inves vez de 46, como a maior parte da população. Com o objetivo que garanta uma melhora na qualidade de vida, é indicado fisioterapia e a estimulação psicomotora para que melhorem sua coordenação, facilitando assim a realização de suas atividades diarias. As crianças afetadas devem ser estimuladas ao máximo para que se desenvolvam a nível mental e motor. A síndrome caracteriza-se por uma série de defeitos no nascimento, que podem variar muito de um indivíduo para o outro. Entre esses defeitos pode-se incluir: diminuição do tônus muscular, face plana, olhos puxados, retardo mental e de desenvolvimento, más formações cardíacas, maior risco para desenvolver leucemia, mãos curtas e largas, problemas de visão e audição. Objetivos: Triagem de crianças assintomáticas com possíveis problemas de desenvolvimento e monitorização de crianças que tenham risco para problemas de desenvolvimento. Metodologia: Foi elaborado um trabalho na disciplina de Fisioterapia na Saúde da Criança, do curso de Fisioterapia/URCAMP. Para o trabalho ser realizado foi utilizado 2 pacientes, os quais foram avaliados e acompanhados antes de ser efetuada a triagem. Este estudo de caso foi realizado no período de setembro de 2016. O assistido M.R.G, 1 ano e 4 meses apresentava Síndrome de Down – aguardava cariótipo, DSAV completo (cardíaco), CIA (intra atrial) e CIV (intra ventricular), CID-10 Q21.2 e Q21.1, defeito atrio ventricular total tipo a de rastelli com insuficiência cardíaca e estreitamento dos dois canais auditivos. Consequentemente. Contudo, no outro assistido B.B.R, 1 ano e 4 meses, não obtinha desenvolvimento motor atípico. Resultados: Conforme a realização do teste, constatou-se que o paciente M.R.G com Síndrome de Down, teve dificuldade em realizar algumas estruturas de aplicação, por exemplo: pessoal-social, motor-adaptativo, linguagem e motor-grosseiro. Já noutro paciente B.B.R que não possui desenvolvimento atípico, conseguiu realizar todas atividades propostas. Considerações finais: Assim conclui-se que há diferença nas atividades diarias de um paciente com e sem a síndrome. Portanto, a criança sem atraso realiza as atividades propostas, sem dificuldade, entretanto, o paciente com atraso já não possui as mesmas facilidades, necessitanto assim do auxilio de terceiros.
Palavras-chave: teste de denver; síndrome de down; estimulação psicomotora.
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