PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE ANALGÉSICOS E ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS POR AUTOMEDICAÇÃO POR ACADÊMICOS DO CURSO DE FARMÁCIA DA CIDADE DE BAGÉ/RS

FERNANDA MADEIRA DOS SANTOS, Guilherme Cassão Marques Bragança, Ana Carolina Zago

Resumo


RESUMO: Introdução: A prática da automedicação é bem corriqueira, não só no Brasil, mas também em outros países. A utilização de analgésicos e anti-inflamatórios não estereoidais (AINEs) é bem comum sem possuir uma determinada indicação ou aconselhamento de um profissional prescritor ou farmacêutico. Esses medicamentos são muito utilizados, devido aos fins benéficos que suas ações terapêuticas causam. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo analisar o perfil de utilização de AINEs e analgésicos por automedicação dos acadêmicos do curso Cursode Farmácia do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade da Região da Campanha (URCAMP), sediado em Bagé, por automedicação de AINEs e analgésicos, identificando as principais motivações para a utilização dos medicamentos, orientação de prescrição, tempo de utilização, entre outros. Metodologia: A metodologia adotada baseou-se em uma pesquisa descritiva, com levantamento de dados de todos os acadêmicos do curso de Farmácia do CCS da URCAMP - Bagé, referente a utilização de AINEs e analgésicos. Os dados foram coletados no mês de setembro de 2017.  Os resultados obtidos foram tabulados, analisados, quantificados através do programa Microsoft Excel, utilizando-se para análise os testes de frequência relativa e frequência acumulada. Resultados: Foram analisados 83 questionários, obtendo-se 53,01% usuários de analgésicos e AINES nos últimos 15 dias, sendo 82% do sexo feminino. A principal causa para a utilização foi dor de cabeça, que teve 47,72% de prevalência, seguida de 27,27% por dores musculares. Quanto aos efeitos indesejáveis, apenas 34,09% estavam cientes dos possíveis efeitos adversos que o medicamento poderia causar, 59,1% dos acadêmicos se automedicaram, enquanto que o restante (40,9%) tiveram aconselhamento de um profissional capacitado e receberam orientação de maneira adequada. Quanto ao período de uso, 27,27% informaram que fizeram uso do medicamento por um período de 2 a 3 dias. Conclusão: Em relação aos resultados encontrados neste estudo, pode-se concluir que a taxa de automedicação é elevada. É evidente a necessidade da atenção farmacêutica, para que assim, sejam criados mecanismos que possibilitem maiores informações durante a dispensação dos medicamentos, de modo que as pessoas sejam orientadas antes mesmo da utilização, prevenindo e minimizando possíveis reações adversas e efeitos indesejáveis, ampliando os seus conhecimentos e com maior conscientização das pessoas sobre os riscos que a automedicação poderá trazer, sempre ressaltando a importância da orientação farmacêutica, para um efeito terapêutico seguro.

Palavras-chave: automedicação, anti-inflamatórios, acadêmicos


Palavras-chave


automedicação, anti-inflamatórios, acadêmicos

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