USO DE HORMÔNIOS BIOIDÊNTICOS NA TERAPIA DE AFECÇÕES DE COLUNA- RELATO DE CASO

Kelly Acosta Machado, Alicia Lucas Coelho, Saionara Siqueira Lucas, Alice Lemos Costa, Adriana Gomes Pereira

Resumo


Os cães da raça Dachshund apresentam uma predisposição à afecções de coluna devido a sua anatomia, chamados de condrodistróficos. O tratamento geralmente se inicia com terapia medicamentosa, podendo ser recomendada a cirurgia. Assim, o presente estudo visou relatar um caso de um canino fêmea da raça Dachshund de 6 anos de idade, diagnosticado com mineralização de disco intervertebral e espondilose anquilosante. O tratamento iniciou-se com terapêutica comumente indicado nestes casos, e os corticosteróides sintéticos (dexametasona e prednisolona) foram ministrados. Posteriormente, iniciou-se com hormônios bioidênticos de tecnologia nano, aplicação transdermal, progesterona e vitamina D. No geral, a utilização dos hormônios bioidênticos mostrou-se eficaz no tratamento do canino, apresentando-se como uma alternativa para a terapia anti-inflamatória de dores crônicas. Também, mostrou-se eficaz para a redução dos efeitos colaterais provindos do tratamento convencional, o que pode ser melhor analisado como uma alternativa de implementação para tratamento de longo prazo.


Texto completo:

PDF

Referências


ARIAS, Mônica Vicky Bahret al. Trauma medular em cães e gatos: revisão da fisiopatologia e do tratamento médico. Semina: Ciências Agrárias, v. 28, n. 1, p. 115-134, 2007.

BERGKNUT, Niklas et al. Intervertebral disc disease in dogs–Part 1: A new histological grading scheme for classification of intervertebral disc degeneration in dogs. The Veterinary Journal, v. 195, n. 2, p. 156-163, 2013.

BRISSON, Brigitte A. Doença do disco intervertebral em cães. Clínicas veterinárias: clínica de pequenos animais, v. 40, n. 5, pág. 829-858, 2010.

BROCK, Gabriela Wacheleski et al. Caracterização clínica dos distúrbios neurológicos observados em cães atendidos na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2017-2018). Acta Veterinária Brasilica, v. 16, n. 1, p. 53-57, 2022.

CASTRO, Luiz Claudio Gonçalves de. O sistema endocrinológico vitamina D. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 55, p. 566-575, 2011.

DEWEY, C. W.; DA COSTA, R. C. Neurologia canina e felina–guia prático. São Paulo Ed. Guará, v. 1, p. 379-462, 2017.

JEFFERY, Louisa E et al. Vitamin D in rheumatoid arthritis—towards clinical application. Nature Reviews Rheumatology, v. 12, n. 4, p. 201-210, 2016.

MAAS, Andrew IR et al. Traumatic brain injury: integrated approaches to improve prevention, clinical care, and research. The Lancet Neurology, v. 16, n. 12, p. 987-1048, 2017.

PACKER, R. M. A. et al. DachsLife 2015: an investigation of lifestyle associations with the risk of intervertebral disc disease in Dachshunds. Canine genetics and epidemiology, v. 3, p. 1-15, 2016.

RUPPRECHT, R. Neuroactive steroids: mechanisms of action and neuropsychopharmacological properties. Psychoneuroendocrinology, v. 28, n. 2, p. 139-168, 2003.

SHAHROKHI, Nader et al. Effect of sex steroid hormones on brain edema, intracranial pressure, and neurologic outcomes after traumatic brain injury. Canadian journal of physiology and pharmacology, v. 88, n. 4, p. 414-421, 2010.

SMOLDERS, Lucas A. et al. Intervertebral disc degeneration in the dog. Part 2: chondrodystrophic and non-chondrodystrophic breeds. The veterinary journal, v. 195, n. 3, p. 292-299, 2013


Apontamentos

  • Não há apontamentos.